Pernambuco registrou na manhã desta sexta-feira, 08, o 14º assalto a carro-forte em 2017. Todos contra a empresa Preserve. A ação criminosa aconteceu na BR-423, entre Cachoeirinha e São Caetano, no Agreste, dois dias após outro veículo ser alvo de bandidos na capital pernambucana. Os assaltantes atacaram o transporte por volta das 10h, no km 28, próximo à entrada do distrito de Tapiraim, e apesar de atirarem contra o carro, ninguém ficou ferido.
De acordo com o que foi apurado pelo Sindfort-PE, os criminosos efetuaram disparos contra o carro-forte e os vigilantes pararam e o desocuparam. O veículo foi explodido. Um malote com quantia não informada foi levado pelos criminosos. Tanto a Polícia Rodoviária Federal (PRF) como a Polícia Militar (PM) foram acionadas e diligências para prender a quadrilha foram iniciadas. Segundo a PRF, o grupo fugiu no sentido da cidade de Lajedo. Bloqueios foram realizados na rodovia.
Duas pessoas foram detidas no local do crime com dinheiro que estava sendo transportado no carro-forte. A polícia, no entanto, acredita que elas não tenham ligação com o crime, e que se tratavam de curiosos que recolheram cédulas espalhadas pelo chão com a explosão, mesmo assim, foram encaminhadas à Delegacia de Belo Jardim.
Na última quarta, 06, após ao assalto a um carro-forte, ocorrido na Avenida Recife, Zona Sul da cidade, o vigilante Luis Gustavo Rodrigues, 32, foi baleado por um fuzil e levado ao Hospital Getúlio Vargas, onde passou por um procedimento cirúrgico. No mesmo dia, o presidente do Sindfort-PE fez um apelo às autoridades competentes para uma maior atenção aos vigilantes que trabalham nesta função, reivindicando uma política de armamento que proteja os profissionais no Estado.
“Estamos numa situação delicada e perigosa. Os vigilantes de carros-fortes e escolta armada no Estado estão trabalhando sob muita tensão, no limite de suas condições psicológicas. Precisamos de uma ação imediata dos órgãos de defesa e de segurança para proteger nossos trabalhadores. A situação está ficando cada vez mais insuportável. Merecemos uma resposta urgente!”, desabafou Cláudio Mendonça, presidente do sindicato.
Nos ataques a carros-fortes em Pernambuco este ano, dois vigilantes e um agricultor que passava no local onde um deles aconteceu, foram mortos.
Redação Sindfort-PE