Depois de inúmeras tentativas, sem êxito, de negociar a criação de uma Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) para os vigilantes de escolta armada no Estado, com o sindicato patronal, o Sindfort-PE decidiu seguir outro caminho para alcançar este objetivo. No último dia 23, a entidade sindical solicitou ao Ministério do Trabalho uma mediação com as empresas para discutir o assunto. A expectativa é de que a reunião sinalize para um entendimento positivo entre as partes na construção do documento, necessário para amparar os profissionais em Pernambuco.
A audiência já foi agendada pelo MT. Será no dia 21 de março de 2018, às 14h30. Na solicitação, assinada pelo presidente Cláudio Mendonça e os diretores Marco Aurélio e Alexsandro Cordeiro, o sindicato pede a participação de representantes das empresas: Corpvs - Corpo de Vigilantes Particulares LTDA, Alforge Segurança Patrimonial LTDA, Redentor Segurança e Vigilância LTDA, Contínua Serviços de Segurança LTDA – EPP; PSE Segurança Privada - ME e Servis Segurança LTDA.
O presidente do Sindfort-PE acredita que a partir da criação de uma CCT, os profissionais que atuam nessa área não só terão amparo legal no exercício de suas funções, mas também garantia de permanência no trabalho. “Por falta de uma Convenção, há uma rotatividade muito grande de vigilantes, sem permanência nas empresas. Este fato deixa o trabalhador inseguro e sem garantia de direitos. Queremos assegurar com a CCT, direitos mínimos que protejam o vigilante com cláusulas trabalhistas decentes e essenciais para suas atividades. Se as empresas não aceitam criar este mecanismo através do diálogo, partiremos para os meios que dispomos: a luta e a justiça!”, anunciou.
É o Sindfort-PE na luta e defesa da categoria!
Redação Sindfort-PE