Sem consenso, na segunda mediação com a Prosegur para tratar da intrajornada dos seguranças que trabalham nos carros-fortes da empresa, o Sindfort-PE decidiu ajuizar ação contra a transportadora de valores para garantir este direito aos vigilantes. A audiência aconteceu na tarde desta terça-feira, 13, no Ministério do Trabalho, com a presença de vários dirigentes sindicais e representantes do patronato.

 

A primeira ocorreu no dia 16 de fevereiro deste ano, e sem acordo entre as partes, uma nova foi marcada. "Infelizmente, a segunda tentativa também foi sem êxito. Os representantes da empresa mantiveram os mesmos argumentos e nada avançou. Já que não tomam providências sobre um problema que é sério para os profissionais, o sindicato recorrerá à Justiça pedindo o cumprimento do pagamento da intrajornada. Os trabalhadores têm este direito e ele precisa ser respeitado!", desabafou Cláudio Mendonça, presidente do Sindfort-PE.

 

Segundo o vice-presidente do Sindfort-PE, Marco Aurélio, os vigilantes que viajam com transportes de valores da Prosegur não têm intervalo para o almoço e estão fazendo suas refeições nas ruas durante a jornada de trabalho, correndo o risco de serem assaltados por quadrilhas bem armadas. “Eles deveriam ter um intervalo após seis horas corridas, mas a empresa só está concedendo este direito depois de oito horas. Isto é absurdo! O sindicato está na luta para garantir este direito ao trabalhador e exigir que ela pague como é devido. A empresa paga como se eles tivessem intrajornada, mas os vigilantes não têm”, detalhou.


Redação Sindfort-PE