CCT 2018/2019 do Transporte de Valores
Segunda rodada de negociações com o patronato não avança e nova reunião é marcada

A segunda rodada de negociações com o patronato para tratar da Convenção Coletiva 2018/2019 do Transporte de Valores, realizada na tarde dessa quinta-feira, 05, não avançou. O embate segue para um terceiro confronto, marcado para o dia 17/04, às 14h, no sindicato patronal. Os empregadores não querem aceitar as cláusulas reivindicadas no documento, e sem consenso, a entidade sindical representativa dos trabalhadores decidiu apostar em mais uma rodada para continuar na defesa de suas propostas.

“Não vamos aceitar qualquer contraproposta. As empresas têm que oferecer reajuste e condições de trabalho dignos para os vigilantes do Transporte de Valores, afinal, a categoria enfrenta risco de morte todos os dias no exercício de suas funções e deve ser valorizada pelo trabalho que realiza”, defendeu Cláudio Mendonça, presidente do sindicato.

A primeira rodada de negociações aconteceu no dia 19 de março, às 14h, na sede do Sindesp-PE, com a presença de diretores e o jurídico da base dos trabalhadores. O primeiro encontro também não atendeu às expectativas do Sindfort-PE, por isso, uma nova reunião foi agendada, e novamente sem êxito. O sindicato patronal quer impor a redução do intervalo para 30 minutos e excluir a dobra dos feriados e domingos trabalhados. Nenhuma das propostas é aceita pelo Sindfort. “Vamos nos reunir quantas vezes for necessário para ver nossos pleitos atendidos”, assegurou Mendonça.

A Convenção Coletiva de Trabalho 2018/2019 dos vigilantes de carros-fortes e escolta armada de Pernambuco foi aprovada no dia 17 de janeiro deste ano, em assembleia realizada no auditório da Força Sindical, bairro de São José, no Recife, após ser apreciada pelas duas categorias. As cláusulas da CCT, que serão negociadas com o patronato, foram apresentadas pelo Sindfort-PE e apreciadas uma a uma, com a opinião e acréscimos da base. O presidente do sindicato esperava que as negociações deste ano não fossem alongadas, mas o empresariado tem se negado a aceitar a pauta de negociações. 

Redação Sindfort-PE