Polícia prende suspeitos de assalto a transportadora de valores do Recife

Fonte: Agência Brasil / Sumaia Villela

A Polícia Civil de Pernambuco prendeu hoje (1º) suspeitos de participação no assalto ao prédio da transportadora de valores Brinks, crime de proporções cinematográficas ocorrido em fevereiro, no Recife. Eles foram capturados na Operação Durga, deflagrada em Pernambuco, São Paulo e Rio Grande do Norte.

São cumpridos seis mandados de prisão, 17 mandados de busca e apreensão e dois de condução coercitiva.

No balanço parcial da operação feito pelo diretor integrado das Delegacias Especializadas, delegado Luiz Andrey, ele informou que a associação criminosa investigada tem atuação também em outros estados.

“Tanto com relação às ações criminosas como em relação aos [locais de moradia dos] integrantes da quadrilha. Temos presos aqui em Pernambuco, onde o braço da quadrilha foi desmantelado, com o líder preso; no Rio Grande do Norte [em Natal]; em São Paulo; buscas e apreensões em São Paulo e diligências sendo efetuadas, especificamente na cidade de Nova Odessa”, disse.

Ainda não foi informado o que foi apreendido na operação.

As condutas criminosas de cada suspeito ainda serão detalhadas, mas há pelo menos dois acusados de exercer funções de liderança. Um deles, de 29 anos, seria o líder da quadrilha em Pernambuco. Alguns dos presos também possuem antecedentes criminais.

Ao todo, 150 policiais civis participaram da operação, que contou com o apoio da Polícia Militar de Pernambuco e do Ministério Público. Os presos e materiais apreendidos foram levados ao Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri).

Dinheiro em cofres

A sede da transportadora Brinks, onde era guardados dois cofres com grandes somas de dinheiro - o valor não foi divulgado pela polícia -, foi atacada no dia 21 de fevereiro em uma operação com forte armamento e veículos blindados. Para entrar na empresa, os bandidos explodiram um muro de uma loja de conveniência que fica num posto de combustível ao lado do prédio.

Segundo a Polícia Civil, por causa de uma blitz que, por coincidência, foi instalada em uma pista próxima, foi possível saber do crime quando ele ainda estava em andamento, o que resultou em um confronto entre policiais e assaltantes.

Entre os objetos apreendidos estavam um fuzil AK-47 e mais de 800 munições de vários calibres, inclusive de fuzis utilizados em ataques antiaéreos.