Polícia Civil investiga mais uma explosão em agencia bancária do Pará
Fonte: G1 PA
Mais uma agencia bancária foi alvo de bandidos.
Na madrugada de quarta-feira (02/08), homens utilizaram dinamites para explodir caixas eletrônicos do Banco Bradesco localizado no município de Sapucaia, sul do Pará.
A previsão para o restabelecimento do atendimento ao público no banco pode demorar até 50 dias.
Segundo informações da polícia civil, dois homens chegaram ao local carregados de dinamites para explodir os caixas eletrônicos.
De acordo com a polícia a explosão não foi forte o bastante para estourar o caixa e os assaltantes fugiram sem levar o dinheiro.
O gerente do banco informou que a previsão para o restabelecimento do atendimento ao público pode demorar até 50 dias, enquanto isso duas unidades do Bradesco expresso, correspondente bancário, darão apoio aos clientes do município.
Crime se repete
O crime repete a mesma cena que aconteceu na terça-feira (01/08) quando criminosos explodiram uma agencia da Banco do Brasil em Medicilândia, no sudoeste do Pará.
De acordo com a polícia, os explosivos utilizados em ações criminosas como esta têm a venda controlada pelo Exército, mas são roubadas de empresas mineradoras.
Explosivos
Embora seja um produto controlado pelo Exército, outros casos de uso de explosivos para ações criminosas já foram registrados no estado.
Na madrugada do último domingo (30/07), bandidos utilizaram explosivos para abrir um buraco no muro do Presídio Estadual Metropolitano I (PEM I), em Marituba, para resgatar presos.
“O material é calculado pelo Exército, mas ao mesmo tempo é fornecido para mineradoras e pedreiras. Então, grande parte desse material que é utilizado em roubo a bancos foi furtado ou roubado dessas empresas no Estado do Pará e também de outros estados, principalmente Goiás”, afirma Evandro Araújo, diretor da Divisão de Repressão ao Crime Organizado.
“Hoje as fábricas estão sendo demandadas nisso, para que elas coloquem nos explosivos os seus dados, os seus códigos. Baseados nesses códigos nós vamos fazer a rastreabilidade desse material para que possamos identificar de onde saiu esse explosivo, qual foi o caminho que ele percorreu até chegar à prática do ilícito. Para dessa forma podermos atuar”, afirmou o major Marcelo Rezende.